terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Relação Africa e o Mundo hoje.
O Ato dos EUA para o Crescimento e Oportunidades para a África (AGOA) foi assinado em lei em 18 de maio de 2000.A lei oferece incentivos para que os países Africanos possam prosseguir seus esforços para abrir suas economias e construir mercados livres.

Para famílias que lidam com negócios, a isenção de impostos é muito importante para que se possa aumentar as exportações para o mercado dos EUA.

Ibrahim Moussa, assim como muitos cidadãos da África Ocidental, está convencido da importância do AGOA. Ibrahim tem um negócio de artesanatos em Níger, chamado Gie Dani, que aumentou suas vendas em 25% em menos de dois anos.

Desde que o AGOA se tornou lei, as exportações africanas para os EUA aumentaram significantemente, totalizando mais de US$ 50 bilhões em 2005.

“As exportações de petróleo ainda são responsáveis por mais de 90% deste valor, mas os outros setores – tais como o de fabricação de roupas – foram às alturas em vários países. No Gana, as exportações de roupas cresceram de US$ 280.000 em 2001 para mais de US$ 5 milhões em 2005. No Cabo Verde as exportações de roupas dobraram entre 2002 e 2004. – segundo site USAID from the american people.

As exportações da África do Sul estão baseadas na mineração e, em menor grau, agrícola e industrial, sobretudo aos subsetores que se beneficiam de eletricidade a para tentar equilibrar as conseqüências da seca periódica e do declínio da produção de ouro.

Na África do sul, o ouro representa a maior fonte de lucro pelas exportações, apesar de sua exportação tenha caído de 50% (década de 1980) a pouco mais de 25% (na atualidade). Atualmente a áfrica do Sul ocupa o 43° lugar no ranking das exportações mundiais (CIA).



As imagens apresentam dados sobre a exportação e sobre a importação do país Africano.


fonte das imagens : Global 21 - guia do exportador

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

OS escravos no Brasil: cotidiano

O cotidiano dos escravos no Brasil, certamente, não era fácil, eles sofriam muitos maus tratos, principalmente os que tentavam fugir. Tinham que trabalhar nas plantações de cana ou em grandes lavouras de café. Trabalhavam muito, até 16 horas por dia, tinham condições extremamente precárias, recebiam comida apenas duas vezes por dia e de baixíssima qualidade.

Caso o escravo se distraísse no trabalho, era amarrado num tronco e chicoteado, às vezes até perderem os sentidos. Eram torturados com frequência.

Além de todos os castigos havia uma máscara chamada máscara de folha de flandres que impedia os escravos de beber e/ou fumar deixando os vícios.

Passavam as noites nas senzalas. As senzalas eram uma espécie de galpão quase sem ventilação, luz e pouca higiene.










A foto retrata como os escravos eram torturados pelos senhores.Marcada por tristeza e infelicidade,a vida dos escravos no Brasil era simplesmente servir aos senhores sem reclamações pelo medo da punição e da tortura.

fonte: www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_est...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A origem étnica dos africanos trazidos ao Brasil
Sabemos que a África possui muitas etnias diferentes, sendo assim, a origem étnica dos escravos que foram trazidos ao Brasil era muito variada.
Cerca de 37% de todos os escravos trazidos às Américas, vieram ao Brasil, sua maioria homens.
Porém, houveram dois grandes grupos, os Bantos e os Oeste-Africanos, que se preponderaram no Rio de Janeiro (produção de café), Bahia e norte do Brasil (produção de açúcar). Isso porque existiam regiões diferentes do Brasil que demandavam mais de mão-de-obra escrava do que as outras; durante o período colonial, os escravos de origem africana ou indígenas eram quase totalidade da mão-de-obra da economia do Brasil.
Os africanos trazidos ao Brasil originaram-se em certos portos de embarque na África, que concentravam escravos provenientes de uma longa extensão. Esses locais de embarque eram:
No Oste-Africano: Portos de Senegal e Gâmbia, Mina (hoje chamada Elmina) em Gana, Uidá em Benim e Calabar na Nigéria;
No Centro-oeste: Cabinda e Luanda, ambos na atual Angola;
No Leste Africano: Ibo, Lourenço Marques e Inhambane em Moçambique, Zanzibar e Quiloa na atual Tanzânia.
Os Bantos são descendentes de um grupo etnolinguístico que se espalhou rapidamente, atingido os litorais oeste e leste da África, recentemente. Os que foram trazidos ao Brasil vieram das regiões que, atualmente, são os países de Angola, Republica do Congo, Republica Democrática do Congo, Tanzânia e Moçambique.
Os oeste-africanos eram de uma extensa região litorânea que ia desde o Senegal até a Nigéria. Também são conhecidos como sudaneses e por isso são confundidos com os habitantes do atual Sudão, mas na verdade, eles não têm nenhuma relação. Pertenciam a diversos grupos étnicos diferentes: Kètu, Egba, Egbado e Sabé (entendiam ou falavam a língua dos Iorubas), Fons, Ashanti, Ewés, Fanti, Mina etc.
Mitos Africanos
Todo grupo humano, procurou e procura explicações para as questões sobre a sobrevivência, o entendimento de mundo, o culto as suas divindades etc. E isso acontece, também, com os povos africanos. Assim, são criados os mitos – histórias com personagens associados simbologicamente as forças da natureza e aos aspectos da vida real.
Existem mitos, onde existem espíritos e gênios que moram na natureza. Era necessário mantê-los contentes, para que as colheitas não se esgotassem e para que a pesca fosse abundante. O ar, a terra e o rio, estavam cheios de espíritos, aos quais se acudia, e se invocava, quando se necessitava de uma ajuda superior.

Cidades de baixo d'água:
Havia uma bela mulher que aparecia plena de juventude e viçosidade: Haraké. Seu poder de atração era tal que não se sabia se pertencia à espécie dos humanos mortais ou era deusa. A lenda mais estendida afirmava que Haraké tinha os cabelos tão transparentes como as próprias águas que lhe serviam de morada. Ao entardecer, a bela rapariga tinha por costume descansar mesmo à beira do Níger, e esperar assim até que chegasse o seu amante. Assim que este se reunia com ela, ambos entravam nas profundidades daquelas águas encantadas e profundas; a jovem levava o escolhido no seu coração através de maravilhosos caminhos que conduziam a fantásticas e desconhecidas cidades. Nos seus esplêndidos recintos, teria lugar à ostentosa cerimônia que uniria o feliz casal para toda a vida.

Malineses: mito de criação

Segundo o mito, não existia nada, somente um Ser, chamado Maa Ngala. Nele estava incubado tudo o que poderia vir a existir. Maa Ngala criou um Ovo com nove divisões, nas quais introduziu os nove estados fundamentais da existência, esse Ovo foi chamado de Fan.
Quando Fan chocou, dele surgiram vinte seres fabulosos que constituíram a totalidade do universo, a soma total das forças de conhecimento possível.
Porém, nenhuma das vinte criações era apta para conversar com Maa Ngala. Assim, ele tomou de uma parcela de cada uma dessas vinte criaturas existentes e misturou-as; soprou na mistura uma centelha de seu hálito de fogo e criou um novo Ser, o Homem, a quem deu uma parte do seu próprio nome: Maa. E, assim, esse novo ser, através de seu nome e da centelha divina nele introduzida, continha algo do próprio Maa Ngala.
Um mode europeu de lucrar : a escravidão africana.
Relação entre europeus e áfrica

A Europa conheceu o continente africano através dos muçulmanos que, depois da morte de Maomet, iniciaram uma “Guerra Santa” em que todo o norte e oeste do continente africano, tornando-se os grandes senhores da região. Exploraram ouro e metal em algumas regiões como o Sudão e, a partir do século X, a Europa entra efetivamente no comércio com os muçulmanos.
Com o passar do tempo, os europeus passaram a querer superar todos, ter a balança comercial mais vantajosa. Enfim, encontraram um novo modo de se sobressaírem e muito mais lucrativo para eles: a exploração de escravos africanos.
A África Negra passa a ser uma praça de ponto de troca, onde o principal produto exportado eram os africanos. As trocas se consistiam principalmente em ferro, pano, aguardente, cavalos e armas que acabaram se tornando de extrema importância para o continente africano.

A econômia Africana

O continente africano é o mais pobre do mundo, porém dados nos mostram que certos países têm crescido rapidamente nos últimos anos. Cerca de 25 das 53 nações africanas, possuem a população em mais baixo nível do mundo; 260 dos783milhõesde habitantes da áfrica vivem com menos de um dólar por dia.

O PIB total da África representa apenas 1% do PIB mundial.

A Economia da África é composta basicamente, no comercio, nas indústrias e em seus recursos naturais. Os setores econômicos nos quais a África se destaca, constituem herança do seu passado colonial: o extrativismo e a agricultura.

Extrativismo: A África possui grandes reservas minerais, destacam-se ouro e diamante na África do Sul, do Zaire e de Gana. É muito rica também, quando se trata de fontes energéticas, petróleo e gás natural. O subsolo oferece em abundância antimônio, fosfato, manganês, cobre e urânio.

A caça, a pesca e a coleta de produtos naturais são atividades de importantes fontes de renda. No extrativismo animal, se destaca a comercialização de couro e peles. No extrativismo vegetal, os principais produtos oferecidos são: madeiras, tâmaras, resinas e especiarias, óleo de palmeira etc.

Agropécuária: A agropecuária é feita de duas formas, a de subsistência e a comercial. Na de subsistência, a agricultura é extensiva e rudimentar, planta-se em grandes extensões de terra (até o esgotamento do solo); é um sistema, onde as colheitas abastassem, no geral, apenas os próprios agricultores e suas famílias.

Na forma comercial, a agricultura é representada pela plantation que se baseia na monocultura voltada para o comércio externo, os principais produtos são amendoim, algodão, borracha e cacau.

No norte do Saara são criados camelos e dromedários, animais utilizados como meio de transporte.

Indústrias: As modestas indústrias se destacam no beneficiamento de matérias primas. A escassez de capitais, a falta de mão de obra técnica especializada e baixo índice de tecnologia compõem um quadro nada propício ao desenvolvimento industrial.

A África só foi descolonizada recentemente, o que fez com que sua economia ficasse estagnada.

Organização Política
Foram registrados atualmente, muitos conflitos políticos, como por exemplo, o da Costa do Marfim, Sudão e na Angola.
A maioria dos países africanos possui governos que foram democraticamente eleitos – exceção da Somália e do Saara Ocidental. É frequente que as eleições sejam consideradas fraudadas. Existem casos onde o presidente e/ou o partido permanecem no poder por dezenas de anos, como a Líbia e o Zimbábue.
No geral, os governos africanos são repúblicas presidencialistas, com a exceção de três monarquias existentes no continente: Lesoto, Marrocos e Suazilândia. (Cabo Verde adotou o regime parlamentarista). O governo sul-africano funciona com um sistema parlamentar. O presidente é eleito numa reunião do parlamento, constituído de uma Assembléia Nacional e de um Conselho Nacional de Províncias.
A Assembléia Nacional possui 400 membros. O conselho Nacional de Províncias é composto por 90 membros, todos representando as nove províncias da África do Sul, além das grandes cidades.
Todas as províncias da África do Sul têm uma Legislatura Provincial e um Conselho Executivo comandado pelo primeiro-ministro.
Todos os artigos da constituição anunciada em maio de 1996 passaram a vigorar em 30 de Junho de 1997.

Etnias do continente Africano.
A África possui uma grande variedade de paisagens e relevos. E ainda por cima uma imensa quantidade de etnias diferentes. O número de grupos étnicos na África chega a 800 e todos agrupados em apenas 54 países.
O mais interessante é que esses grupos possuem características muito distintas, cada um com sua língua, costumes sociais, crenças e manifestações culturais.
A África é muito rica não só pelos minerais que existem em toda sua extensão, mas também pela diversidade de culturas presentes no continente.
Muitos povos têm em comum o costume de desenhar sobre seu dia-a-dia, transições comerciais, governantes,
preces a deuses etc. Outros consideram a fala uma
herança que os deuses nos concederam, assim, as
histórias são transmitidas oralmente de geração em geração.

A África possui como principais famílias lingüísticas: Afro-Asiático, Nilo-Saariano, Níger - Congo (não Banto), Níger - Congo (Banto) e Khoisan.

Fonte da imagem: http://bravoafrobrasil.blogspot.com/2009/10/africa-aberta-diversidade-cultural-do.html